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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Viver é sonhar sempre
Feliz de quem diz que toda noite é um sonho,
Se mal dormida não é bem assim.
No inverno ou verão tristonho,
é quando a masmorra se abre em mim.

O importante é que o sonho não tenha fim.
vá libertando as palavras presas no calabouço,
que em alguns lugares são duras como marfim,
e em certas épocas da vida, eram só pequeno esboço.

Não quero que saia da mente só doce palavrear,
pois até de muito doce enjoa um pequeno saguim.
Se a escrita for saindo e a masmorra libertar,
quero que as linhas tortas sejam certas até o fim.

Pouco de horror ainda sobra de coisa boa ou ruim,
causando até mal estar,  e no poeta assombração,  
pois devagar se vai longe, correndo dentro de mim,
basta que o verbo tropece, sem meter a cara no chão.

As quedas servem de escadas, pra quem escreve subindo,
preso ninguém vai à Roma, pra baixo é que é ruim.
Mas quem faz da gratidão um tesouro construindo,
será humilde e lembrado, transformado em querubim.

Quem escreve sobre a dor é sinal que ela sente,
é uma flor do bem ou mal, o pensamento é assim.
Até mesmo a bondade, que do mal sempre ressente,
só verá a felicidade, com um amor que não tem fim.

A alegria abre portas de palácio ao botequim,
e um sorriso de uma flor transforma qualquer vilão.
Por isso, ao subir escadas trate bem o seu jardim,
pois ainda vai virar semente e precisar de adubação.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 07/02/2015
Alterado em 09/02/2015
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