O Brasil não respeita seus heróis - No Futebol.

Dignidade é o que os vivos precisam. Respeito é o que as almas dos que morreram exigem.
Oficialmente, a Seleção Brasileira de futebol surgiu em 1914, sendo a única a acumular cinco campeonatos mundiais e participação em todas as Copas.

1858 – NA SUÉCIA – BRASIL CAMPEÃO MUNDIAL DE FUTEBOL
Primeiro título mundial do Brasil - A Copa do Mundo de 1958, foi disputada na Suécia, mostrando Pelé, o maior jogador de todos os tempos, ainda aos 17 anos, ao lado de tantos outros heróis, como o goleiro Gilmar, os laterais direitos Di Sordi e Djalma Santos, os zagueiros Nilton Santos, a "Enciclopédia do Futebol", Bellini, que ergueu a taça, e Orlando. No meio de campo Zito e Didi - "folha seca", e no ataque Pelé, Zagallo, Vavá e Garrincha encantavam o mundo, ainda sem TV que transmitisse os jogos.
O quarteto magistral, formado por Pelé, Garrincha, Zito e Vavá, só jogou junto no terceiro jogo, quando o Brasil aplicou 2 x 0 na ainda União Soviética.
Contra o País de Gales, nas quartas-de-final, Pelé fez o gol e deu a vitória de 1x0.
Contra a Suécia, na final, Pelé fez dois gols, fazendo com que o Brasil ganhasse de 5 x 2, com mais um gol de Vavá e outro de Zagallo.
Time de Heróis: Gilmar; Djalma Santos (De Sordi), Orlando (Zózimo), Bellini (Mauro) e Nilton Santos; Zito, Didi e Zagallo; Garrincha, Pelé (Amarildo) e Vavá. Técnicos: Vicente Feola (1958) e Aymoré Moreira (1962).

1962 – NO CHILE – BRASIL BICAMPEÃO MUNDIAL
Continuando com o esquadrão de heróis de 1958, a Copa do Mundo de 1962 não poderia ter outro resultado que não fosse nova conquista.
O treinador Vicente Feola foi trocado por Aymoré Moreira no comando técnico, e dos 11 jogadores que atuaram na final de 1958, jogaram 9 (nove) na estreia no dia 30 de maio de 1962, contra o México. Foram eles Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Zito, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagallo.
Contra o México, os gols só saíram no segundo tempo com Zagallo, aos 11min, e Pelé aos 28min, fechando o placar por 2 x 0.
Contra a Tchecoslováquia, Pelé se machucou e saiu do torneio, o placar foi de 0 x 0.
Amarildo substituiu Pelé no jogo seguinte, contra a Espanha, fazendo dois gols da vitória brasileira por 2 x 1.
Contra a Inglaterra, Garrincha, o ponta direita do Botafogo, marcou duas vezes, e o Brasil venceu por 3 x 1. Na semifinal contra o Chile, ele marcou os dois primeiros gols e Vavá os outros dois. Brasil ganhou de 4 x 2.
Na final contra a Tchecoslováquia, o Brasil reencontrou a única equipe que não havia conseguido vencer no torneio. Garrincha chamava a equipe "com a camisa do São Cristóvão". Aos 15 minutos Masopust fez 1 x 0, mas aos 17 minutos o Brasil empatou com um gol de Amarildo. Aos 33 minutos o goleiro tcheco Schrojf falhou num cruzamento e soltou a bola nos pés de Vavá, que matou o jogo e fechou com “chave de ouro” a bela campanha do Brasil.
Time de heróis: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Amarildo, Garrincha, Vavá e Zagallo.

1970 – MÉXICO – BRASIL TRICAMPEÃO MUNDIAL
Em plena ditadura militar, o Brasil viu a Seleção entrar para a história no México, sagrando-se tricampeão mundial, com um futebol alegre e objetivo desde o meio de campo, com Gérson e Rivellino, com o lateral direito e capitão Carlos Alberto Torres e o ponta direita Jairzinho, do Botafogo, e o talento maior de Pelé, aos 29 anos, marcando gols na sua última Copa do Mundo.
Nas Eliminatórias o treinador foi João Saldanha, mas foi substituído por Mário Lobo Zagallo um pouco antes do início dos jogos, ganhando as seis partidas do torneio: na 1ª Fase: 4 x 1 na  Tchecoslováquia; 1 x 0 na Inglaterra e 3 x 2 Romênia. Na quartas de Finais 4 x 2 contra o Peru e nas semi finais 3 x 1 contra o Uruguai.
No jogo final, o Brasil venceu a Itália no jogo final, pelo placar de 4 x 1, com gols de Pelé, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto, consagrando-se futebol brasileiro. A terceira conquista do torneio deu direito ao Brasil de ficar com a posse definitiva da Taça Jules Rimet, mas no início da década de 80, o troféu foi roubado da sede da CBF.
Time de Heróis: Félix; Piazza, Brito, Everaldo, Carlos Alberto Torres; Clodoaldo, Rivelino e Gérson (Paulo César); Pelé, Tostão e Jairzinho. Técnico: Zagallo.

1994 - ESTADOS UNIDOS – BRASIL TETRA CAMPEONATO
Realizado nos Estados Unidos, a Seleção brasileira foi comandada por Carlos Alberto Parreira.  Apresentou um futebol pragmático e Romário foi o grande ídolo, convocado no último jogo das eliminatórias, marcando cinco gols.
O tetra foi conseguido após 24 anos do tricampeonato.
Jogos do Brasil:
Na 1ª Fase o Brasil ganhou de 2 x 0 a Rússia;  3 x 0 Camarões; e empatou de 1 x 1 com a Suécia.
Nas oitavas-de-final o Brasil ganhou de 1 x 0 os Estados Unidos.
Nas quartas-de-final o Brasil 3 x 2 contra a Holanda.
Na Semifinal o Brasil ganhou de 1 x 0 a Suécia.
Na final, contra a potente seleção italiana, o jogo terminou de zero a zero, o tempo normal e a prorrogação. No momento dos pênaltis, o jogador Roberto Baggio chutou por cima da trave e deu vitória ao Brasil, que fez por 3 gols de pênaltis e a Itália somente 2.
Time de heróis: Taffarel; Leonardo (Branco), Aldair, Márcio Santos e Jorginho; Dunga, Mauro Silva, Zinho e Raí (Mazinho); Bebeto e Romário. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

2002 - COREIA DO SUL E JAPÃO – BRASIL PENTA CAMPEÃO.
Organizado pela Coréia do Sul e Japão, o Mundial marcou o retorno do atacante Ronaldo, que esteve graves contusões no joelho, além de uma convulsão no final de Copa de 1998.
Comando por Luiz Felipe Scolari – o Felipão, a Seleção foi montada com a característica de retranca, para não sofrer gols, mas o grupo mostrou uma grande união.
A seleção ficou num grupo fácil, jogando contra seleções sem tradição no futebol. Contra a Turquia, o Brasil ganhou de 2 x 1. Contra a China goleou por 4 x 0. Contra a Costa Rica foi goleada de 5 x 2.
Nas oitavas de final contra a Bélgica foi 2 x 0. Nas quartas de final os ingleses abriram o placar, mas o Brasil virou o jogo por 2 x 1. Nas semifinais, a Turquia voltou a ser adversário, e o Brasil venceu por 2 x 1.
A final foi decidida contra os alemães e os dois gols foram de Ronaldo – fenômeno, e só saíram no segundo tempo, sendo artilheiro com oito gols, e Cafu tornou-se o primeiro jogador a disputar três finais de Copa seguidas.
Time de Heróis: Marcos; Lúcio, Roque Júnior e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson (Juninho), Ronaldinho (Edílson / Denílson), Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldo (Luizão). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
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