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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Milagre de São José - Feira de Santana
- Ai meu joelho! Gritou o músico ao machucar o joelho numa escada.
E pensou:
- Será que não vou mais poder andar? Será que serei obrigado a operar?
Tudo começou quando ele decidiu passar uns quatro anos ajoelhando-me em orações e pedidos, e com um tempo ele nem conseguia mais se ajoelhar direito, por causa de possíveis fissuras no seu joelho esquerdo. Isso também fez com que ele deixasse até de jogar bola.
O dia que se machucou era uma quinta feira, meio dia, quando ao tropeçar numa escada, ele bateu o mesmo joelho no chão, piorando a situação.
Pegando um taxi, foi até o hospital de traumatologia ortopédica da cidade, fez exames, RX e tomografia computadorizada, constatando-se que o joelho precisaria operar na sexta-feira da semana seguinte, enquanto aguardava a autorização do plano de saúde.
Ocorre que naquela semana estava acontecendo a festa de São José, no Distrito de Maria Quitéria, e o músico estava escalado para tocar teclado no sábado à noite na igreja, animando a missa. Ligou para os organizadores e avisou do ocorrido, e ficaram de procurar alguém para fazer a substituição, mesmo porque já estava tudo ensaiado.
No dia seguinte, na sexta feira ele recebeu uma ligação telefônica dizendo da impossibilidade da substituição, e que ele tentasse chegar de taxi, carona, ambulância, qualquer coisa, pois a falta seria muito sentida.
Ele não sabia sequer se no sábado poderia dirigir.
Ficou a sexta feira e o sábado em casa sem caminhar, para não piorar o joelho, esperando a hora da missa à noite, quando iria tocar.
A cirurgia foi autorizada pelo plano de saúde.
Ele sabia que antes disso teria de dar um jeito para não faltar ao evento na Igreja, devendo chegar até às 19h ao local. Clamou por Deus, em nome de Jesus, pedindo a intercessão de São José.
Saiu de casa no sábado às 18h e foi difícil andar e dirigir com o joelho enfaixado, tendo ainda de carregar o teclado com a sua esposa, colocando e tirando do carro.
Ao chegar à porta aberta da Igreja, foi recebido com a sua esposa por umas senhoras. Quem conhece aquela Igreja sabe que o local de colocação dos músicos e corais é num tablado acima do solo, com acesso apenas através de uma escada em forma de espiral e altura de uns dois andares. Como ele teria de subir carregando o teclado, clamou:
- São José! São José! Aqui estou aos vossos pés. Intercede por mim junto a Jesus, pois vou ter de subir com esse equipamento nessa escada, para ligar e testar o som antes da missa.
Fez umas orações e subiu capengando. Quando chegou à parte de cima, o joelho estava doendo ainda mais. Sentou-se numa cadeira (não gostava de tocar sentado) e ligou o teclado. O pessoal do coral foi chegando e sendo avisado da situação. Passaram algumas músicas antes do início da missa.
Durante a celebração, no momento da homilia, depois da aclamação e leitura do Evangelho, levantou-se da cadeira para ir até a janela tomar um ar e não sentiu nada de errado com o seu joelho. Falou baixinho para com a sua esposa:
- "Não senti nada".
Ela inicialmente não acreditou. Depois ele falou com todos os membros do coral que estavam ali na parte superior do coral da igreja.
Para encurtar a conversa, na segunda feira ele foi até o hospital e falou com o médico para cancelar a cirurgia, pois o joelho não estava mais doendo. O doutor viu os exames e não acreditou.
- Eu nunca vi uma coisa dessa! Você nem poderia estar andando. Só pode ter sido um milagre.
Sim, e até hoje todas as pessoas acreditam no poder da fé, esperança e oração.  

- Salve Jesus ! Salve São José ! Salve quem tem mãe ! Salve quem tem fé !

VIVA 19 DE MARÇO – DIA DE SÃO JOSÉ!
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 05/08/2014
Alterado em 28/06/2022
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