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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
O POEMA DO TEMPO FAVORÁVEL.
Toda noite ao dormir, não sou mais o que passou.
Até deitar sou eu mesmo, mas ao acordar já não sou.
Depois do sono pesado, o tempo é uma eternidade,
mas uma dúvida persiste: é mentira ou é verdade?

Sono, no seu colo eu vejo as águas rolarem,
comportas se abrem pra que as tormentas não parem.
Por baixo, as pontes protegem meus olhos fechados,
passo por cima, nas horas mortas com seus cadeados.

Nos sonhos, o sol é quem faz a nossa vontade,
na vida real, a terra passa a ser nossa irmandade.
Mas para as queixas, as lágrimas rolam no travesseiro,
descendo em corredeiras, rumo ao despenhadeiro.

Nesse estágio não há distância entre os corpos celestes,
ele e a sua amada estão juntos e os corpos sem vestes.
O sono ou realidade vagam nos caracóis dos cabelos,
e o sereno do amor é a plena paz que acaba os pesadelos.

A paz e a alegria são sonhos de luzes inimagináveis.
A tristeza não sobrevive quando há tempos favoráveis,
por isso nunca desperdice o tempo durante o seu dia,
para que a noite traga o sono de paz, como boa terapia.

O espelho da vida até faz, mas o tempo desfaz,
porque o que tira o sono é a falta de paz.
O tempo favorável, portanto, reflete o que sonhar,
e para acabar com os pesadelos, basta você acordar.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 05/08/2014
Alterado em 10/10/2021
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