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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
A flor do cemitério
O que fazes parada aí formosa flor,
Movimentando as suas pétalas perfumadas,
Ao vento exposta por almas desprezadas.
Vigiando a solidão do silêncio da dor?

Nenhum homenageado vai querer pegá-la,
Nesse cemitério a natureza é morta.
Quando consumado, teu cheiro não importa,
Não tem mais motivos para vir cheirá-la.

Quem te colocou no réquiem de um jaz?  
-Foram os que moram fora das sepulturas.
Ó seus insanos, as flores precisam rebrotar ternuras,
E às almas queridas, que descansem em paz!
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 07/08/2014
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