Crepúsculo - A saga do Poeta
Sem pátria, a caneta do poeta é um cavalo.
Ele um cavaleiro errante,
e vai pelo Inferno de Dante.
Transforma a dor numa comédia,
não é mais da idade média,
do divino purgatório vai direto ao sanatório,
O paraíso se encerra, na vigília do poeta,
com os nove sofrimentos,
do Virgílio em nossa Terra.
O poeta é um senhor soberano menestrel.
Com os dedos em seu cavalo,
vive nas portas do céu
Seu crepúsculo é inexistente, desde que ele nasceu,
a saga é ser imortal,
por isso nunca morreu.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 07/08/2014
Alterado em 23/04/2015