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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
A faca do Poeta
Uma faca cega dos dois gumes
não corta de nenhum lado.
Mas somente a do poeta,
um plebeu transforma em Rei.  
com o seu gume afiado

Por isso a do poeta:
Deve ser lírica ou desagradável;
Deve ser lúdica ou nem sempre engraçada;
Deve ser chata para ser sincera;
Deve ser cega para não sentir a dor do mundo;
Deve ser afiada para sentir a dor do mundo;
Deve ser irracional para nunca ter razão;
Deve ser épica, para criar ou matar heróis em seu torpor.
O poeta quando escreve, coloca suas ogivas
nos núcleos e ares inconscientes do leitor.

A faca do poeta não deve ser igual a faca de ticum,
Capaz de matar qualquer um.
Muito menos um anjo querubim: O passado nem tanto assado, e o presente nem tanto assim.
De um lado, ela é épica e histórica ... e do outro, uma moderna retórica.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 07/08/2014
Alterado em 15/04/2015
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