A fome e a miséria contra o assistencialismo
“Prima facie” o poder da produção parece precipitar.
A pressão no pobre aperta, sem emprego ou qualificação,
Perdendo a perspectiva de futuro, com tanta humilhação,
Recebendo assistencialismo, como se não soubesse trabalhar.
O prato do pobre é um pedaço de papelão,
A comida de quem está na rua sai do lixo das latas.
Os carros mais caronas ruas desfilam em passeatas,
Mas o pobre sem dinheiro, não entra no luxo da estação.
Estamos perdendo décadas, de profunda inanição,
Fecham-se escolas públicas, e a morte ninguém revoga,
E os jovens sem ter futuro, são amparados na droga.
Enquanto isso os políticos só pensam em nova eleição.
A miséria e a fome acabam a cidadania e o civismo,
Somente a educação e um trabalho mais digno.
Faz de todos uns cidadãos, independente de signo,
E poderemos produzir, sem esse assistencialismo.
Por isso querido povo, cidadãos do meu Brasil,
Vocês que amam o País, filhos amados da Nação:
A fome e a miséria se acabam com a educação.
A droga é o pavio da pólvora, pode acender o barril.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 14/08/2014
Alterado em 16/08/2014