Que falta fazia ter no nosso BNB,
Um montante de recursos para a nossa região.
Chegou o FNE, tornando o banco mais forte,
E foi numa hora certa, dentro da Constituição,
E agora a economia vai aumentar a produção.

A Lei 7.827, de 22 de setembro do ano de 89,
Trouxe esperança agora para o povo nordestino,
Agora em vez de ficar fabricando só menino,
Vai gerar emprego e renda, o nordeste agora se move.

O banco também precisa estruturar as suas unidades,
Vai ter mais concurso público é o meu pressentimento,
O setor de operações precisa de mais treinamento,
Criando novas funções nas agências das cidades.

Portanto senhor político, não venha com falcatrua,
Querendo levar recursos somente para os amigos,
Pois quem sofre é o nordeste os seus piores castigos,
E Deus não vai perdoar a desonestidade sua.

Se os clientes não pagarem as prestações no total,
Ou vier a vai financiar qualquer partido imundo,
Que venha estar no poder, se achando o dono do mundo,
Quem perderá é o Nordeste o Fundo Constitucional.

Vamos fazer jus à história, de uma forma consciente,
Clamamos aos diretores dessa instituição bacana,
Que não usem o BNB como a casa de mãe Joana,
Pois de doutor que é agora, amanhã será um paciente.

O futuro é agora, esse é o nosso entendimento,
O reconhecimento virá, não tarde por esperar,
Para que em pouco tempo todos venham confirmar:
Que sem o Banco do Nordeste não tem desenvolvimento.

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(dez/89 – Poema em homenagem à Criação do FNE – Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – At. 159, inciso I, alínea c)
Sou aposentado por tempo de serviço do BNB, depois de 37 anos de trabalho.