Um poeta sonhador
Como um cintilar de uma manhã madraça,
Em tons permanentes da falsa alegria,
acordando opíparo para uma nova vida,
sendo um sonhador, já ao nascer do dia.
Sabendo criar no espaço um contexto,
num tempo bom em algures de veraz,
é tentar fazer com toda paciência,
o reforço do conúbio, que sempre o bem traz.
Nesta manhã num estrado de outono,
porfiar, por denodo, é imprescindível,
com o cântaro cheio de nova esperança,
exige um coração cada vez mais sensível.
Portanto, a melancolia transforme em sorriso.
Faça como um rei em sua monarquia:
Solte dos xucros sentimentos a brida,
Para que sumam da vida no ocaso do dia.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 22/08/2014
Alterado em 22/11/2014