O faquir de amnésia
Num país muito distante,
muito além da indonésia,
existia um faquir,
que fingia de amnésia.
Sua vida sempre mansa,
de dinheiro enchia a mala.
Vivia deitado numa cama,
num canto escuro da sala.
Jurava ser esquecido,
ao visitante ou turista.
Sua cama era de pregos,
assim teimava o “artista”.
Só não esquecia a cobrança,
pois maior era o seu ego.
Duvidaram certa feita,
de sua cama de prego.
Que prego nada, seu moço!
Queria enganar os cegos.
Ele nunca furou o seu corpo,
pois de borracha era os pregos.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 22/08/2014
Alterado em 23/04/2015