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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Pode me chamar de macaco
Todos nós somos macacos, quer seja de qualquer cor, raça ou religião, e para isso basta entender que:
a) Não existem somente macacos negros. Parece que algumas pessoas nunca viram fotos, imagens de símios ou primatas antropoides ao vivo e à cores, de todas as cores nos zoológicos e florestas do mundo. Além disso, somos todos de origem primata, segundo uma das teorias da evolução de humanidade; e
b) Devemos respeitar os irmãos de qualquer cor, cujo valor não está somente na coloração da epiderme, e sim na índole, moral, idoneidade, correção e respeito que uns tenham pelos outros.
c) Vocês já viram irmãos da mesma raça com preconceito uns com os outros, quer seja por empregos, nas famílias, cargos eletivos ou religião? Frases do tipo: “Mulher não vota em mulher”; "Negro não vota em negro”; "branco não vota em branco"; "Homossexual não vota em homossexual”; “branco não dá emprego a negro”; “negro não dá emprego a branco”; "negro não dá emprego a negro" etc.
d) Se não enxergarmos a mesma cor na sombra do chão que aparece quando apertamos a mão de amigos (as) num dia de sol, nunca entenderemos que a “tonalidade” da nossa cor, é sempre a mesma quando refletida no mesmo nível do chão, ou até mesmo depois, debaixo de sete palmos de profundidade, pois é o mesmo destino.
e) Não podemos, portanto, menosprezar o irmão oferecendo-lhe migalhas ou frações de cotas, como se fossem de raça inferior, para ter acesso a igualdade de oportunidade. A solução está na origem dos problemas, pois o nosso Brasil ainda tem altos índices de analfabetismo em pleno século XXI, por falta de políticas públicas não focadas nas causas e, erroneamente, nas consequências.
Já pensou se aquela frase “Juiz filho de uma ...” fosse levada a sério pelos juízes e eles  abrissem processos contra os torcedores por calúnia e difamação? Por falta educação. Simples desabafos, claro que evitáveis para quem tem juízo normal;
f) Quando xingam os juízes de futebol. Já pensaram se em todos os jogos tivermos mais de mil advogados no estádio fotografando e gravando expressões de torcedores no meio de explosões da maior paixão esportiva do País? Por isso os juízes nem ouvem mais. O cidadão torcedor num campo esportivo quer fugir um pouco do estresse do dia-a-dia, quer seja ele de qualquer raça, cor, religião ou preferência sexual. Ninguém precisa de esmola ou pena de governantes. O que todos querem é a dignidade de um bom trabalho, saúde, escola e uma segurança pública de vergonha.
Se não entendermos que a vida é curta e talvez não dê tempo ao resolver amar o seu irmão de qualquer cor, raça, etnia, religião ou preferência sexual, todos os grupos sairão perdendo. Diga “não” ao preconceito e à discriminação. Seja sincero na frente do espelho da vida, pois o que vai refletir de empatia nos outros é o que você gostaria que refletisse em você.  
Todos nós somos macacos, portanto eu também sou um macaco branquelo, por isso podem me xingar!
- Macaco! Macaco! Macaco! Macaco! Macaco! Macaco! Macaco!
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 08/09/2014
Alterado em 20/01/2022
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