Numa cidade no interior do país, o prefeito José Almeida construiu um estádio e colocou o nome de Almeidão, em sua homenagem, para que todos os eleitores lembrassem que foi com o dinheiro dele que construiu aquela praça de esportes, e a sua pessoa ficasse imortal naquela região. (Até parece!)
Durante oito anos essa foi a única obra que fez, com desvios de todo tipo, além de  superfaturamento, colocando seu nome, para ali ficar eternizado.
Na eleição seguinte, o seu coligado partidário indicado não foi eleito, porque a população descobriu o rombo que estava ficando na prefeitura, perdendo a eleição para Antônio Cunha, seu adversário político de outro partido.
Durante o discurso de posse na prefeitura, o novo prefeito Antônio Cunha disse que ia fazer uma auditoria nas despesas de construção daquele estádio, que demorou quase oito anos para ficar pronto, além disso, iria mudar o nome da praça de esportes para o seu sobrenome.
Inicialmente estava todo mundo ouvindo com seriedade o que aquela autoridade falava, mas aos poucos começaram a cochichar uns com os outros e o riso foi tomando conta da Câmara de Vereadores, onde estava ocorrendo o evento de posse.
As gargalhadas contaminaram a todos, inclusive o próprio prefeito, que ainda não havia se dado conta de como ficaria o novo nome do estádio. Algum engraçadinho gritou:
- Como vai ser o nome do estádio?
Começaram a gritar num coral de vozes:
- Cunhão, Cunhão ....