Sociedade dos poetas vivos
Somos aquela sociedade
Dos poetas que têm rumo.
Produtores em atividade,
Mantendo vivo o seu prumo.
Não tem placa de fachada,
Na entrada ou na saída.
A caneta é sua enxada,
E a terra é a sua vida.
Enquanto o poeta escreve,
o vento sopra na areia.
Poeta nunca faz greve,
pois come palavras na ceia.
Sociedade dos poetas vive a magia,
das lágrimas que às vezes correm.
Transformam tudo em poesia,
por isso eles nunca morrem.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 22/09/2014
Alterado em 23/09/2014