× Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
O irmão gêmeo que se matou
Um homem foi levado a júri popular, porque teria matado o seu irmão gêmeo, empurrando-o pela porta da varanda do apartamento no 22º andar do prédio do prédio Sol Capanela.
O advogado de defesa tentou provar que antes de morrer foi o morto que tentou matar o irmão que estava sendo julgado, ao passar por um extremo período de depressão. Ao Juiz foi mostrada uma carta de despedida do falecido, aonde dizia que ele iria se suicidar.
Como ocorreu a tragédia? Ao entrar no quarto um irmão viu que o outro estava saindo. O irmão que ia entrando era o depressivo e pensou que estava se vendo num espelho e apontou um revólver para se acertar e se suicidar, sem entender que à sua frente estava o irmão dele. O irmão que ia saindo se abaixou e empurrou o outro pela porta da varanda.
Durante o julgamento, ao ser perguntado pelo juiz se o irmão vivo sabia a razão pela qual o irmão suicida queria morrer, ele surpreendeu a todos e disse:
- Claro que eu sei, pois quem escreveu a carta fui eu.
- Como? – rebateu o juiz.
- Eu acho que ele leu a carta e se enganou, pensando que foi ele quem escreveu e era ele quem estava depressivo e se jogou pela varanda. O problema é que sou eu quem toma remédio para depressão. Era eu quem queria me suicidar e eu não sei se ele também era depressivo. Será quem morreu foi ele ou fui eu? Vixe doutor! Me bata, me prenda, faça tudo comigo, mas não deixe voltar para o prédio sol, capim-canela.
- Levem esse tonto daqui! Internem esse louco!- Gritou o Juiz.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 29/10/2014
Alterado em 05/02/2018
Comentários