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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Um caipira numa agência bancária - Parte 1
Um caipira entra num banco é é recepcionado pelo gerente. (acredite se quiser)
- Boa tarde senhor. Pode sentar. No que posso servi-lo?
Recebeu profissionalmente o gerente do banco.
- Ôxente! Isso aqui tá pareceno um restaurante. Não quero ser servido em nada não homi. Vim aqui foi buscá dinheiro pra comprar umas dez cabeça de vaca de criação para levar para minha roça.
- Humm, deixa eu entender. O senhor quer semoventes fêmeas para compor o seu rebanho bovino?
- Não sei do que é que o senhor tá falano. Eu quero mesmo é comprá dez cabeças de vaca que bota leite e cospe bezerro todo ano pela valeta.  
- O senhor tem pasto?
-  Quem tem pasto é cavalo. Eu tenho a roça.
- O senhor tem cadastro?
- O cadastro tenho sim e está aqui na minha bota.
- Deixe pra lá! Como é o seu curral?
- Tá me achando com cara de boi? Eu moro é numa casa na roça. O currá é dos bichos.
- Tá bem. O senhor tem garantia?
- Ora, se o senhor mermo tá veno que eu sou trabaiadô de roça! Eu é que garanto.
- Vamos encurtar a conversa. Lá na sua região tem rebanho? Tem água potável suficiente?
- Tem sim. Quase toda casa da roça tem pote. Tem lá um rebanho de corno cachaceiro que não toma banho, mas água para os bicho tem nas lagoas.
- Xi, deixa pra lá.  Vamos anotar o seu pedido: O senhor quer ...
- Dez cabeças de vacas que vão me dar uns bezerros e leite ...
- Espere ai! O senhor só quer as cabeças das vacas?
- ôxe, ôxe! O que é isso dotô? Eu quero é as vaca inteira, toda completinha. Da cabeça inté o rabo.

Ambos caíram na risada. Foi marcada a data para trazer os documentos para fazer o cadastro. Essa é outra história.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 21/11/2014
Alterado em 24/11/2014
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