Meu cachorro pidão
Quando fecho os meus olhos vejo aquela alegria,
do amigo inseparável pidão, de pele e olhos sem cor.
Não sai do meu pensamento e das minhas lembranças,
deitado sobre os meus pés, acalmando a minha dor.
O seu latido é um clarim, que soa no meu ouvido,
saltitante, eu penso nele, e ele também pensa em mim.
Nunca deixou que a tristeza viesse me atormentar,
e no quintal da minha mente, isso nunca terá fim.
O nome dele é Cantão, e nem precisa existir,
a sua cor não importa, seus olhos brilham ao me ver.
O rabo com sua alegria, balança e me faz sorrir.
Cantão, amigo Cantão! Ser pidão era um prazer,
mas as pessoas agora só querem é ti pedir.
Atenda amigo Cantão! Nunca vão te entender.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 24/01/2015
Alterado em 24/01/2015