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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
De que lado você está? 1ª parte
O louco colou o bolo, pensando que era um lobo (bo lo,  lo bo)
A mala caiu na água das tormentas, mas diz que nunca reclama, virou para o outro lado, e caiu dentro da lama.  (ma la, la ma).
Tudo é uma questão de apartar o vento, ou seria apartamento? Uma vergonha para quem quer ser um tio, ou seria um sítio? Se não tem como temer, o que teria dentro dos conteineres?  
Quem não quer deixar rastro de prova, transforma tudo em cinza, quer seja a velha ou a nova, o que importa é calar e não deixar mais falar.  
Cheio da grana deitou-se na cama de prego, mas acordou doente na maca de uma Samur, deitado numa camurça, muita surpresa, eu não nego. (ma ca, ca ma)
Caiu como um pato querendo comprar as togas dos gatos, mas caiu feito um rato preso numa ratoeira botada pelos seus próprios comparsas, sendo lavado a jato na água da podridão, delatado em plena instituto na tala da lata. (pa to, topa; ga to, to ga; ma to, to ma; la ta, ta la)
Ela já havia entrado, disso eu não me engano, também entrou pelo cano, como um Telmo entra no motel - Telmo no motel, vendo que a vaca leiteira morreu de tanto tossir, engasgada quis cuspir na federal, com tanto dinheiro no bolso e nas contas da Suíça, em Mônaco e em Portugal, nos paraísos fiscais, com companheiros tão pobres e a direção tão rica, começou a virar larica, vestindo aquele seu terno, para deixar os pobres cegos, deixou rastros de dinheiro pelas entranhas, e com o rabo preso nas cordas do portão do inferno de uma forma muito estranha.
A vaca que tropeçou no jardim de um palácio, se enganchou em outros galhos que ninguém quis segurar por onde mora, saiu de dentro pra fora, pensando que iria embora, mas a vergonha não para, vermelha ficou a cara, parou na blitz do Morro, que subiu a honra dos brasileiros, fazendo um sutil rapa. Lá fora da suprema ditosa, ouviu-se uma risada gostosa, talvez fosse de algum outro Barbosa.
A cota do movimento repartido nunca erra, foi deixando o chão sem terra, bateu a vergonha com um taco de petróleo, que não foi suficiente para calar a boca de todos, mas enricou muita gente e na pressa eleitoral sujou as mãos com o pré sal, na contramão do mundo, que quer energia mais limpa e de fonte renovável, o rei foi ficando nu pensando que era sabido, mas a rainha era um poste, quer ele goste ou não goste, estava com o prazo vencido, deixou ele no esparro, um santo feito de barro. Aos poucos o Pré sal virou uma vaca sem leite, sem dinheiro para ração, ficou tudo sem razão, achacando uma Nação, teria o dia da cria, e um dia do Criador, a sete quilômetros de profundidade, deixou tudo no fundo do poço, um velho que não tem história de moço, o dinheiro na cueca enganou todo o povo pobre, pensou que o poder fosse eterno, agora no inferno tentando negociar até com o capeta atrás das grades, milionário entregue por seus comparsas, que não fazem nada de graça, venderam até a sua alma, e tudo virou uma desgraça. E até quem quer consertar, eles não querem deixar.
O Brasil está de cá para lá ...
Os corruptos estão de lá para cá...
De que lado você está? De lá para cá ou de cá para lá?

(Continuar lendo a 2ª parte da crônica: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5181780)
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 13/03/2015
Alterado em 21/02/2021
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