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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Pensamentos nº 34 – Da série “Tempos modernos”.
1) Tudo que nasce morre, menos os corruptos, que preferem deixar vivos os bens para pagar advogados como bondade da sua maligna existência.
2) Para se comprar a liberdade os corruptos modernos pagam vultosas quantias tirada dos pobres, mas nunca serão livres definitivos.
3) Se nas tuas palavras há tons de sujeira e fúria, prefiro não entender nada que tu dizes, porque o meu ouvido é um canal de som e não um esgoto.
4) Procure hoje ouvir a todas as pessoas, mas somente a poucas dirija a sua voz de cura, pois o grito que lhe adoeceria amanhã é o mesmo que morrerá com o seu silêncio.
5) Na dúvida traidora da árvore da modernidade é que devemos ter a coragem de mostrar os frutos do passado.
6) Raramente os homens modernos parecem ser o que aparentemente não são.
7) A vida é como um trampolim. Por isso existem quedas necessárias para que se obtenha o impulso de uma ascensão maior.
8) Aquilo que se vence por meios escusos não pode ser considerado um mérito do braço, porque o caminho de volta poderá transformar a vitória num tortuoso fracasso.
9) Quem recebeu muitos presentes pensa que qualquer Granero vai guardar a caridade. A perversidade de quem viu é uma adversidade que despreza a fraternidade.
10) O tempo físico dá a direção do local, mas o imaginário dá a direção do indefinido. Somente no tempo "real" temos a certeza da dimensão holística de um futuro que nunca chega e permanece perdido.
11) Na modernidade, somente quando descobrimos as diversas culturas é que reconhecemos a inexistência cruel do monopólio que forma a nossa identidade.
12) Os vermes que devoraram gerações passadas podem ser mais importantes que determinados insensatos corações da geração atual.
13) A prudência é o farol que guia o navio para um porto seguro. A indulgência pode fazer com que o barco nunca consiga sair de cima de determinado muro.
14) Quem procura facilidades pelas ruas, a fim de obter vantagens e patrimônio material, pode encontrar esquinas falsas e surpresas desagradáveis, presentes num contexto marginal.
15) Preferir ser um não ser é pior que deixar de pensar nessa questão. Quem muito pensa que é, passa a ser visto pelas pessoas como uma inexistência.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 24/03/2015
Alterado em 11/04/2023
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