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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Assim o mundo vai acabar
Quando vejo o desamor ....  os pais matando seus filhos ...
Os filhos matando os seus pais, irmãos matando irmãos ...
A droga invadindo tudo, matando os adolescentes, meninas parindo gente... o povo no celular e com os pés fora do chão ...
As cadeias enchendo de pobres sem nenhum tostão,
enquanto isso os ricos compram avião.
As mulheres pobres parindo, transformando filhos em ganha pão,
mesmo sabendo que não vão ter como dar saúde, nem boa educação, enquanto isso nas ruas, bandidos julgam e executam a sentença,
sem as leis querer cumprir na falta total do Estado,  
a gente vê um Congresso sem pena de morte aprovar, mesmo com câmeras filmando tudo em todo lugar,
chego a triste conclusão,
que o mundo vai acabar.

Quanto mais a tecnologia tira os cidadãos da Igreja,
transforma a vida em disputa, diz alguém que é uma peleja.
As matas são derrubadas, vão ampliando as cidades,
o cimento toma conta, as paredes são os seus troncos,
as madeiras se transformam em janelas habitadas.
Tudo vai perdendo o nome, como bois da vaquejada,
onde tinha fauna e flora, agora não existe nada,
a bem-te-vi mau te viu, num voo desgovernado.
Os ladrões de lá de cima, pensa que o povo é idiota,
com milhões atrás das portas, nos contêineres ou angar,
esses diabos não enganam a gente deste lugar,
por isso é que essa sujeira vai ter que um dia lavar,
quer seja a jato ou até mesmo, de modo bem devagar.  
Acabam com o dinheiro das escolas e hospitais,
tudo virou propina, tudo que eles sabem é propinar,
Quando vejo a quadrilha com a justiça a lhe ajudar,
chego a triste conclusão,
que o mundo vai acabar.

É essa a ignorância comprada com o vil dinheiro,
usada pelo poder, que dá migalha ao eleitor.
Enquanto isso o chefão, o poderoso companheiro,
está mais rico, cada vez com mais dinheiro,
ganhando apartamentos, carros de luxo e fazendas.
O poder mata o caminho, e o medo a esperança,
mas um dia esse povo ainda tão desgovernado,
deixe sua ignorância cair para o outro lado,
acordando lá na urna, nunca mais desrespeitado.
Se o povo é ignorante, não sabe se defender,
recebe qualquer dez contas e só quer comemorar.
Vive com os olhos no chão, sem passado a registrar,
sem presente a se alegrar ou futuro a esperar.
São poucas suas opções, só servem nas eleições,
depois que passa o período, deixa de ser cidadão.
Sem destino, o intestino é um cego sem razão,
se vende a pouca migalha, a fome é a mãe do ladrão.
Chegando ao final do poço, vê a sombra se apagar,
cada passo é um cadafalso, sem cantigas de ninar.
Quando vejo até o Supremo querendo nos enganar,
chego a triste conclusão,
que o mundo vai acabar.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 08/04/2015
Alterado em 21/04/2020
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