O PODER DA URINA ! Doutores YES e NO
Numa palestra de determinado auditório na cidade Literacity, no interior do Norte da América do Sul, encontraram-se dois superdotados, ou doentes mentais, Doutor No e Doutor Yes, cujos nomes são definidos a partir das suas posições idiotice-lógicas. Eles se dizem filósofos humanistas da existência, de alta intelectualidade, absorvida pelas andanças nas praças de suas cidades distantes uns 2.000 km de Salvador e dali. (...)
Doutor Nô (ou DN): Não acho não Celso. Aliás, um amigo Daniel foi achar alguma coisa e nunca mais acharam ele. Na minha opinião existe um ambiente científico de alucinação, e o delírio de experiência de coisas reais, uma mudança que o profeta do terror chama de irrealidades cosméticas e sociais. É o fim do mundo? Não, não é. (...)
Doutor Yes (ou DY): Sim, é. Eu fico com a resposta da criança, que o constrangimento é bonito e é bonito. Se atrás de uma criança tem sempre um cachorro, na frente deve ter um dinossauro? Somente elas ficam girando o mundo e sabendo as identidades dos homens-bomba, após as explosões, evitando a humilhação de ser identificados pelas digitais. A paixão e o dever reconstruído na cabeça vai tentando disfarçar o que não dá para esconder direito, pois a vaca era bonita, mas tossiu e ficou feia. Entrou a mandioca e mereceu muitos elogios, numa manhã de sol, do meu Aiá e do meu Ôiô (...)
DY: Sim, o Maulai foi traído e era aquele bom? Lembro de Letícia, aquela que escreveu n parede da Casa das sete mulheres (...)
DN: Não concordo com esse negócio que cura em Tiba, no amor de servir o ódio, ou servir o ó, doente, pois a vaca foi apenas uma metáfora, como ela mesma o é, apenas uma vaca doida que ficou louca, pensando que todo mundo era cego na construção de seus castelos de areia (...)
DN: Areia não! Ureia. Urina não está em extinção. Urina é só o resultado de muita água? Foi uma aposta que fizeram. Ninguém iria descobrir. Falei aposta, viu? Para a pedra quebrar, tudo é possível, você não entendeu. Até estendeu, mas não enxugou. A véspera deve ser somente o prenúncio do sufoco do amanhã, pois o buraco é grande e oco. (...)
DY: Sim, da mesma coisa que não canse, se a espera não for de um agouro. Quando é por uma coisa boa, é uma boa sensação, mas quando é para esperar uma decretação, o tempo vira um terror, mesmo para quem vive em berço de ouro de tolo. É melhor comer pouco, para continuar comendo, e morar humilde para continuar vivendo (...)
DN: Não entendo nada disso. Sem internet (...)
DY: Sim, concordo que todos aqui são inúteis, olhando desse lado, mas agora deixemos a arrogância do outro lado, caminhando para uma festa de pegar a nossa grana e fugir para ir embora. Angola é logo ali (...)
DN: Não fugiu ainda, pois está trancafiado de tanto comprar fiado. nunca estou deitado. Isso aqui é fim de mundo? Não parece que é (...)
DN: Claro que não! Como assim? A chuva não é um transtorno, é um processo numa região de valores, está confundindo lavar o pato ligeiro com lavar a jato o dinheiro (...)
DY: É sim, doutor! O senhor e todos somos otários. A bolsa do programa da arte de viver dá pé, mas a fé é para quem não quer saber em quem acreditar. Fomos enganados (...)
DN: Não, eu não sou otário. Sou um relicário (...)
DY: Sim, também sou. Somos o resto da oferta de um grupo que sacudiu, balançou, jogou fogo na gasolina em cada esquina, atingiu o o plenário sem réplicas ou tréplicas da delação na era da surdina (...)
DN: Não tenha pressa. Não acho que quem ganhar ou quem vai perder vai ganhar ou perder. Vai ganhar quem vai perder (...) pois quando tudo parecia que iria terminar em pizza, a pedra da riqueza ficou presa na ... URINAAAAAAAAA !!!
Os espectadores (...) do auditório gritando como um bando de loucos:
- U R I N A ! - U R I N A ! - U R I N A ! - U R I N A !
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 11/09/2016
Alterado em 12/02/2019