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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
Educação – Reflexões acadêmicas – Fatores de Aprendizagem 01
1) Educação obrigatória:
Os três fatores que devem ser levados em conta para implementar uma educação obrigatória como política nacional
a - O clima na sala de aula: interações de estudantes entre si e professores.
b - As características próprias dos estudantes: habilidade, aspirações, educação dos pais, etnia, gênero, estilos de aprendizagem, nível socioeconômico da família.
c - As experiências na sala de aula propostas pelos professores a partir de intervenções adequadas às problemáticas observadas, estudadas e sistematizadas até a análise em profundidade do próprio currículo.

2) Rendimento Acadêmico
No contexto da Educação pode ser conceituado, apesar de não haver uma definição única, pois depende de muitas variáveis, associadas a notas numéricas, poderíamos afirmar que é:
A relação entre o valor dos custos aportados, entre os quais se encontram a inteligência, a personalidade, a motivação, as aptidões, os interesses e a utilidade alcançada (nível de conquistas obtidas).
Infere-se dessa conceituação os fatores que modificam o rendimento do estudante, como o nível intelectual, a personalidade, a motivação, as aptidões, os interesses, os hábitos de estudo, a autoestima ou a relação professor-estudante.
Ou também, pode-se dizer que o rendimento acadêmico é um indicador do nível de aprendizagem alcançado pelo estudante. Isso faz com que cada instituição o tome como um indicador de qualidade.
Os fatores de rendimento acadêmico podem ser classificados como Fatores Pessoais, Fatores Acadêmicos, Fatores Socioeconômicos, Fatores Institucionais.

3) Fracasso Escolar
É quando não se alcança o rendimento acadêmico desejado, ou seja, o fracasso escolar tem sentido negativo na aprendizagem.
Qualquer dos seguintes conceitos pode ser considerado correto:
- Avanzani (1967) define o fracasso escolar em virtude de três critérios: a) qualificações muito inferiores à média, b) repetição do curso e c) suspense nos exames. Este último critério necessita de uma regularidade para considerar-se fracasso escolar. Esta definição se aproxima igualmente do conceito de fracasso acadêmico.
- Martínez Otero (2002) analisa o fato do fracasso escolar como fruto de uma inibição intelectual que leva o estudante a uma desvinculação mais ou menos permanente das tarefas escolares e consequentemente à falta de êxito. Entende que o fracasso escolar é uma situação em que o estudante não consegue alcançar padrões normais que se correlacionem com a inteligência e, portanto, a personalidade fica alterada, repercutindo negativamente na adaptação saudável à vida e ao contexto que o rodeia.
- Gimeno Sacristán (1976) afirma que o conceito de fracasso escolar faz referência à falta de domínio de um tipo de cultura e de uma série de conhecimentos convertidos em exigências da escola. Analisar o fracasso é questionar todo o ensino.

4) A Teoria da Auto eficácia na Educação
Possibilitam que as pessoas criem e desenvolvam as suas autopercepções e capacidades internas e pessoais, direcionando as suas ações para as metas que são capazes de controlar, trazendo consequências determinantes nos aspectos sociais e escolar.

5) O humor e a capacidade de pensar inteligentemente
É uma forma inteligente de causar uma mudança biológica positiva num determinado momento de interação com as pessoas num ambiente, favorecendo a capacidade de pensar com flexibilidade e com maior complexidade, fazendo com que seja mais fácil encontrar soluções aos problemas, sejam intelectuais ou interpessoais. Muitos pesquisadores que se dedicaram ao estudo do processo criativo chegaram à
conclusão de que a criatividade, ainda a secundária, aumenta quando se é capaz de rir, imaginar, voltar atrás com o pensamento, fantasiar.
Segundo Goleman, a inteligência intelectual depende da emocional, mesmo sabendo que o nosso desenvolvimento no mundo está determinado por uma inteligência racional.

6) Fatores que podem influir na percepção
A percepção cabal dos objetos complexos depende não só da precisão com que funcionam nossos órgãos dos sentidos, mas também de muitas outras circunstâncias essenciais. Entre elas, figuram:
- a experiência anterior da pessoa;
- a extensão e profundidade de suas representações;
- a tarefa que ela se expõe ao examinar o dado objeto;
- o caráter dinâmico, consequente e crítico de sua atividade perceptora;
- a integridade dos movimentos ativos que compõem a estrutura da atividade perceptiva;
- a faculdade de interromper a tempo as conjecturas sobre a entidade do objeto perceptível, quando estas não harmonizam com a informação recebida.

7) Influências nos trabalhos criativos
Para realizar um trabalho criativo, é necessário levar em conta a intuição, a imaginação, a experimentação, as tentativas, os tropeços, hesitações e ainda mudanças de planos, as conjecturas coerentes e as analogias, ainda que sejam muito simples. Cada uma delas contribui com elementos ao trabalho criativo.
Segundo uma pesquisa, determinou-se uma série de caracteres próprios das pessoas inteligentes. Linguística, musical, matemática, cinestesia, espacial, interpessoal e intrapessoal. Ou seja:
- interessam-se por tudo;
- raciocinam logicamente e bem;
- aceitam aos outros como são;
- leem muito e sobre diversos temas;
- reconhecem seus erros;
- mostram sentido comum;
- têm facilidade com a palavra;
- entendem o que leem;
- relacionam e encontram aspectos comuns entre as ideias;
- estudam os aspectos de um problema;
- têm mente aberta e ampla;
- falam com clareza e precisão;
- pensam antes de falar e agir;
- mostram flexibilidade em seus atos e em seus pensamentos;
- tomam decisões convenientes;
- sabem muito a respeito de um campo específico.

8) Metacognição
É o conhecimento consciente sobre o conhecimento. É saber o que sabe e o que ignorar. É a habilidade da pessoa para saber o que sabe e o que ignora, a potencialidade ou as limitações que tem, o grau de dificuldade ou de complexidade de uma tarefa, a importância de seus atos, etc.

9) Sobre alguns tipos de problemas psicológicos:

a) Sujeito deprimido, depressivo:
Em relação aos professores e alunos, a pessoa deprimida desperta compaixão e pena. Já a pessoa deprimida gera cansaço e aborrecimento.

b) Sujeito fóbico
Já os alunos do estilo fóbico para funcionar (aprender) bem, necessitam de afeto. São criativas e não gostam de rotina. O estilo fóbico se ordena e tranquiliza quando há suficiente mobilidade no entorno ou em si mesmo e quando se encontra em companhia do objeto apropriado.

10) A plasticidade yoica na aprendizagem.
É quando um indivíduo consciente da sua própria personalidade e identidade passa a ter dificuldade de aprendizado. Admitidas as funções básicas, defensivas e as integradoras, sintéticas ou organizadoras, tem-se um bom desempenho.
A variedade e plasticidade das funções yoicas em cada estilo redundarão em uma maior comodidade e capacidade para resolver problemas. Quer dizer, para agir com inteligência, o ideal seria poder contar com os recursos de todos os estilos:
- A estética e riqueza da histeria.
- A mobilidade e variedade do fóbico.
- A ordem e a perseverança do obsessivo.
- A ação do psicopata.
- A sensibilidade do depressivo.
- A distância do esquizoide.
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 12/05/2021
Alterado em 12/05/2021
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