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João Bosco do Nordeste
Professor Mestre em Educação e Administrador empreendedor
Textos
O sapo e a sapa assassina
Na lagoa tinha um sapo, querendo fazer sapinho,
Esqueceu que a água entra, por qualquer um buraquinho.

A sapa olhou de longe, respondeu com um coaxar,
“vá fazer sapo em outra, que gosta de sapecar”.

O sapo ficou tão triste, sem saber o que fazer?
Pra quem vai deixar seus bens, se um dia ele morrer?

A sapa então gritou: “quais os bens que vai deixar?”  
Ele disse: “uma viola sem cordas, e um mangangá”.

Ela diz “quanta besteira” só pra fazer um sapinho?
Deu um pulo e matou ele, acabando com o espertinho.

Ela caiu na desgraça – perdeu a herança a cretina,
não ficou no inventário, virou uma sapa assassina.

(Este é um dos poemas do meu livro POESIAS BOSCANAS  - Realidades e ilusões poéticas, que será lançado neste mês de Julho/2024)
João Bosco do Nordeste
Enviado por João Bosco do Nordeste em 14/07/2024
Alterado em 02/08/2024
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